Agentes educativos do concelho unidos em prol do ensino do Português
08 julho, 2011
O baixo nível de aprendizagem do Português e da Matemática foi um dos assuntos em destaque, ontem, na reunião de articulação das escolas do 1° ciclo do Ensino Básico com as Actividades de Enriquecimento Curricular (AEC), que decorreu na Câmara Municipal da Mealhada. Os diferentes agentes educativos presentes concordaram que no prÓximo ano lectivo é importante uma maior intervenção no ensino do Português, uma vez que esta disciplina é transversal a todas as outras e, por isso, fundamental para um melhor desempenho do aluno.
O presidente da Câmara Municipal, Carlos Cabral, a vice-presidente da autarquia e responsável pelo pelouro da Educação, Filomena Pinheiro, e o presidente do Agrupamento de Escolas da Mealhada, Fernando Trindade, reuniram ontem à tarde, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, com coordenadores e professores titulares das escolas do 1° ciclo do Ensino Básico e com os coordenadores das Actividades de Enriquecimento Curricular (AEC). Para além de um balanço do ano lectivo que agora terminou, os diferentes intervenientes no processo educativo concelhio analisaram o novo despacho n.° 8683/2011 e prepararam o prÓximo ano lectivo.
De entre os vários temas que estiveram em cima da mesa, o destaque foi para o baixo nível de aprendizagem nas áreas do Português e da Matemática a que se tem assistido nos últimos anos. No geral, os diversos agentes educativos concordaram que é necessária uma maior intervenção no ensino dessas duas disciplinas fundamentais, sobretudo no que diz respeito ao Português, pela sua evidente transversalidade às restantes áreas curriculares.
A generalidade dos docentes pensa ser fulcral uma maior exigência no ensino da língua mãe, por razões Óbvias de compreensão e interpretação indispensáveis a uma aprendizagem e formação eficazes, com ponto de partida no ensino básico. Afinal, se um aluno tiver um bom desempenho a Português, com toda a certeza lhe será mais fácil interpretar os enunciados das questões de Matemática, por exemplo.
A necessidade de criação de ferramentas que apostem numa aprendizagem mais assertiva do Português foi reconhecida por todos os docentes e responsáveis presentes e o director do Agrupamento de Escolas da Mealhada propôs mesmo que se levasse a língua portuguesa às AEC e que se desenvolvessem, por exemplo, oficinas de escrita de Português. “SÓ através do treino e da repetição é possível escrever bem”, defendeu Fernando Trindade. A ideia ficou em cima da mesa.
No final da reunião, uma conclusão era Óbvia: insistir no ensino do Português, por esta ser considerada uma disciplina essencial à boa formação do aluno e potenciadora de uma melhor aprendizagem das outras disciplinas. Câmara Municipal, escolas, professores titulares e das AEC comprometeram-se, assim, a cumprir esse objectivo do projecto educativo concelhio. Seja com a dinamização de actividades por parte da autarquia, na biblioteca municipal e bibliotecas escolares, seja na sala de aula, por uma maior exigência dos professores titulares para com o Português ou pela dinamização de oficinas de escrita pelos professores das AEC.
Para rematar, a vice-presidente da Câmara Municipal reforçou ainda a importância da existência de um trabalho conjunto “em prol do mesmo projecto educativo concelhio, em sintonia”. Filomena Pinheiro acrescentou, também, que “devia ser o Ministério da Educação a abraçar o projecto educativo (das AEC) ”, de forma a atenuar a distância que se verifica no tratamento dos professores das AEC e titulares, sendo que os primeiros são frequentemente diminuídos. E sublinhou: “Têm a mesma preparação e a mesma formação”.
(2011-07-06) - Press Release
O presidente da Câmara Municipal, Carlos Cabral, a vice-presidente da autarquia e responsável pelo pelouro da Educação, Filomena Pinheiro, e o presidente do Agrupamento de Escolas da Mealhada, Fernando Trindade, reuniram ontem à tarde, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, com coordenadores e professores titulares das escolas do 1° ciclo do Ensino Básico e com os coordenadores das Actividades de Enriquecimento Curricular (AEC). Para além de um balanço do ano lectivo que agora terminou, os diferentes intervenientes no processo educativo concelhio analisaram o novo despacho n.° 8683/2011 e prepararam o prÓximo ano lectivo.
De entre os vários temas que estiveram em cima da mesa, o destaque foi para o baixo nível de aprendizagem nas áreas do Português e da Matemática a que se tem assistido nos últimos anos. No geral, os diversos agentes educativos concordaram que é necessária uma maior intervenção no ensino dessas duas disciplinas fundamentais, sobretudo no que diz respeito ao Português, pela sua evidente transversalidade às restantes áreas curriculares.
A generalidade dos docentes pensa ser fulcral uma maior exigência no ensino da língua mãe, por razões Óbvias de compreensão e interpretação indispensáveis a uma aprendizagem e formação eficazes, com ponto de partida no ensino básico. Afinal, se um aluno tiver um bom desempenho a Português, com toda a certeza lhe será mais fácil interpretar os enunciados das questões de Matemática, por exemplo.
A necessidade de criação de ferramentas que apostem numa aprendizagem mais assertiva do Português foi reconhecida por todos os docentes e responsáveis presentes e o director do Agrupamento de Escolas da Mealhada propôs mesmo que se levasse a língua portuguesa às AEC e que se desenvolvessem, por exemplo, oficinas de escrita de Português. “SÓ através do treino e da repetição é possível escrever bem”, defendeu Fernando Trindade. A ideia ficou em cima da mesa.
No final da reunião, uma conclusão era Óbvia: insistir no ensino do Português, por esta ser considerada uma disciplina essencial à boa formação do aluno e potenciadora de uma melhor aprendizagem das outras disciplinas. Câmara Municipal, escolas, professores titulares e das AEC comprometeram-se, assim, a cumprir esse objectivo do projecto educativo concelhio. Seja com a dinamização de actividades por parte da autarquia, na biblioteca municipal e bibliotecas escolares, seja na sala de aula, por uma maior exigência dos professores titulares para com o Português ou pela dinamização de oficinas de escrita pelos professores das AEC.
Para rematar, a vice-presidente da Câmara Municipal reforçou ainda a importância da existência de um trabalho conjunto “em prol do mesmo projecto educativo concelhio, em sintonia”. Filomena Pinheiro acrescentou, também, que “devia ser o Ministério da Educação a abraçar o projecto educativo (das AEC) ”, de forma a atenuar a distância que se verifica no tratamento dos professores das AEC e titulares, sendo que os primeiros são frequentemente diminuídos. E sublinhou: “Têm a mesma preparação e a mesma formação”.
(2011-07-06) - Press Release
